A vida não vem com manual de instruções.
Nascemos, abrimos os olhos… e o mundo já está acontecendo. Sem aviso!

Tem barulho, tem pressa, tem gente dizendo o que é certo, o que é errado, o que você “deveria” ser ou fazer. A sociedade impõe padrões e vontades por nós, mas ninguém nos entrega um manual de instruções, de como a vida realmente deveria ser. Se entregassem, você leria? Não!
Vamos descobrindo como andar, caindo. Vamos descobrindo o que é certo, errando! Vamos descobrindo a vida. E o ambíguo? Quando o aprendemos? Só sabemos onde podemos pisar quando pisamos em lugares errados. Isso dói!

Com o tempo, a gente cresce. Mas esse tempo começa bem antes do que imaginamos.

Muito antes do primeiro boletim da escola, do “presta atenção” que ouvimos de um adulto, ou da bronca por deixar o tênis fora do lugar, a criança já está recebendo mensagens sobre o que esperam dela. Quando ela chora e alguém diz “não foi nada”, quando escuta “você é forte, não precisa disso”, quando é elogiada por “se comportar direitinho”, ela já começa a aprender o que é certo sentir, o que é feio mostrar, o que é melhor esconder.

Antes mesmo de entender o mundo, estamos sendo forçados a nos encaixar nele.

Com o tempo, essas pequenas mensagens viram regras internas. Regras que ninguém escreveu, mas que a gente obedece quase sem pensar. Ser educado. Não incomodar. Não falar demais. Ajudar em casa. Fazer bonito no colégio. Sorrir para as visitas. Não dar trabalho. Ser o orgulho de alguém.

E a gente vai se esforçando para caber nesse molde. Aprende a guardar o choro. A engolir a raiva. A falar quando é permitido e calar quando incomoda. Aprende a ler o ambiente, a entender o olhar da mãe, o tom de voz do pai, o silêncio que pesa mais que um grito.

Depois vêm os amigos, os grupos, as tarefas em equipe, as comparações. A gente se torna útil, esforçado, correto. Vai sendo elogiado por cumprir o que esperam, e quase nunca perguntado sobre o que sente. E assim a gente cresce: aprendendo a agradar, a performar, a sobreviver.

De repente, a infância passou. E o que era adaptação vira modo de ser. Você olha pra sua vida e percebe que carrega um monte de coisas que nunca escolheu de verdade. Sabe lidar com tudo, menos consigo mesmo. Aguenta firme, mas não lembra quando foi a última vez que parou. "Sempre Faz o que precisa ser feito" mas não sabe mais se realmente é o que quer.

Metas, Casamento, filhos, convívio social (seu, do cônjuge, dos filhos). Pressão externa e interna fazendo você se perguntar se vale a pena.

De fora, parece que está tudo certo. Você tem o que precisa, sabe o que faz, entrega o que esperam. Mas por dentro… tem algo que não encaixa. Alguma coisa trava, repete, cansa. Tem dias em que tudo parece estar no lugar, menos você. A vida é pesada! Crescemos tanto, assumimos tanta responsabilidade e não temos espaço para crescer por dentro.

O Espaço Singular é um lugar onde você, pode ser você! Um local onde você vai passar por uma jornada entre o mundo lá fora e seu interior. Um lugar onde não existe certo ou errado. Um local para reaprender a confiar, a respirar mais leve, a entender o que sente e o porque sente. Aqui, vai encontrar seu tempo, o respeito merecido, o cuidado que precisa. Pode ser que encontre um espelho e quando achar, vamos ajudar a descobrir o que ele reflete. Tudo para você ir além!

Quer começar sua jornada?

Pensando em você!

Perguntas Frequentes

Qual a diferença básica entre psicanálise e terapia?

A psicanalise não trabalha com fórmulas ou conselhos prontos. Acreditamos que cada pessoa é única. Suas reações, sentimentos e maneira de viver são singulares. Enquanto muitas abordagens terapêuticas focam em ajustar comportamentos, mudar pensamentos ou aliviar sintomas, a psicanalise convida você a ficar mais forte, enfrenta-los e ser capaz de parar de fingir que está tudo bem. A partir daí, uma mudança de comportamento é fácil e não vai mais precisar aliviar os sintomas, boa parte deles deixam de existir.

Eu sou muito racional. Isso ainda funciona pra mim?

Sim. Aliás, muitas pessoas que vivem “no controle” ou no modo automático só percebem o quanto estão sobrecarregadas quando param. Racional demais? Talvez você só tenha aprendido a sobreviver assim. Aqui, você não precisa manter a armadura o tempo todo.

Tenho vergonha de falar sobre certas coisas. Isso atrapalha?

Não. É natural. E a confiança vai ser construída no seu ritmo. Importante saber que tudo que é tratado é 100% sigiloso. Não estamos aqui para julgar.

Quanto tempo dura uma sessão?

Varia de 50 a 90 minutos. Alguns casos, 120 minutos

Onde ocorre o atendimento?

Você atende casos como: ansiedade, burnout, sobrecarga, crises emocionais silenciosas?

Atendemos pessoas que lidam com muitas formas de dor: angústia sem nome, exaustão, sensação de estar travado na mesma fase da vida, dificuldade de lidar com vínculos, baixa autoestima, medos, culpas, decisões que parecem impossíveis. Cada caso é único e todos (!), sem exceção, merecem ser ouvidos.

Como agendar uma sessão?

Se você chegou até aqui, talvez algo esteja pedindo cuidado.

Ofereço um primeiro encontro de 30 minutos, online e gratuito, para que possamos nos conhecer, entender o seu momento e avaliar se faz sentido iniciarmos um processo juntos.

É só escolher um horário disponível clicando aqui:

Posso utilizar meu convênio?

Atualmente não atuamos com convênio

Atendemos on-line ou presencialmente no bairro de perdizes

Qual o perfil do paciente?

Atendo principalmente adultos e casais que carregam um incômodo contínuo, às vezes silencioso, com a vida que estão levando. Pessoas que funcionam bem “por fora”, mas sabem que algo dentro não está fazendo mais sentido. Gente que não está em colapso, mas também não está em paz.

Muitos estão em fases de luto ou transição: término de relacionamentos, mudanças de carreira, dilemas sobre filhos, sobre identidade, sobre propósito.
Outros já tentaram terapias mais diretivas e buscam agora uma escuta mais profunda, menos centrada na produtividade e mais voltada à construção de sentido.